AVIFAUNA
DE ITAPOÁ
Ouvir o canto de um pássaro ou vê-lo voar rente a janela é um dos grandes diferenciais de Itapoá, que proporciona um encontro diário com a natureza em várias cores e ritmos. Com mais de 240 espécies diferentes, o município está presente na rota de observadores de aves do mundo inteiro, porém muitos moradores desconhecem ou pouco sabem sobre a avifauna local. E para mudar este cenário é que surgiu o Projeto Avifauna de Itapoá.
Pesquisa e divulgação são os objetivos do projeto: é escolhida uma espécie diferente de ave presente no município e, a partir de pesquisa, é elaborado um artigo ilustrado com fotos.
Confira os artigos já publicados:
Também conhecida como tesoura, tesoureira e tesourinha-do-campo, a Tyrannus savana não é colorida, mas rouba a atenção pelas acrobacias aéreas, onde sua cauda bifurcada se abre e se fecha como se fossem lâminas de uma tesoura. Não é preciso explicar de onde veio então seu nome popular, né?
Foto: Edson Ferreira da Veiga
Texto: Augusta Gern
Pesquisa: Diana Mayra Kohler e Edson Ferreira da Veiga
Você com certeza conhece a história do saci-pererê, uma das mais emblemáticas no folclore brasileiro. Mas sabia que há também um saci com asas? Sim, talvez você já tenha dado sorte de ter um saci voando pelo seu quintal e nem se deu conta!
Foto: Edson Ferreira da Veiga
Texto: Augusta Gern
Pesquisa: Diana Mayra Kohler e Edson Ferreira da Veiga
Você sabia que existem vários tipos de sabiá? A espécie da vez é o Sabiá-una, que tem como principal diferença sua beleza: os machos têm uma coloração preta e acizentada, com um colorido e contrastante bico e pés amarelos na época da reprodução. Já as fêmeas têm a coloração marrom, o que caracteriza o dimorfismo sexual.
Foto: Edson Ferreira da Veiga
Texto: Augusta Gern
Pesquisa: Diana Mayra Kohler e Edson Ferreira da Veiga
Amor e esperança, o que mais a gente precisa neste momento? Pois é, em dias como os que estamos vivendo, não poderíamos escolher uma ave diferente para conhecer e apreciar: com a cor verde da esperança e conhecida como a ave do amor, esse é o Tuim (Forpus xanthopterygius), também chamado de periquitinho.
Foto: Edson Ferreira da Veiga
Texto: Augusta Gern
Pesquisa: Diana Mayra Kohler e Edson Ferreira da Veiga
É hora de ficar em casa e a ave de hoje nos ensina como é bom cuidarmos do nosso lar. Você já ouviu falar no João de Barro? Ele é famoso por aqui, em músicas e em várias lendas diferentes.
Conhecido por seu característico ninho de barro em forma de forno, é visto como um pássaro trabalhador e inteligente.
Foto: Edson Ferreira da Veiga
Texto: Augusta Gern
Pesquisa: Diana Mayra Kohler e Edson Ferreira da Veiga
Ele parece vir da realeza, tem uma beleza inconfundível e nome que faz jus: Prazer, Príncipe. Com uma cor vermelha marcante, não passa despercebido onde quer que esteja, e olha que ele gosta mesmo é de passear, ou melhor, gosta é de correr atrás do calor.
Foto: Edson Ferreira da Veiga
Texto: Augusta Gern
Entre várias lendas, os hábitos noturnos e a incrível característica de ficar paralisada por longos períodos, a protagonista da vez é a mãe-da-lua.
Esta é uma ave da ordem Nyctibiiformes, conhecida também como Urutau, que em tupi significa ave-fantasma.
Foto: Edson Ferreira da Veiga
Texto: Augusta Gern
Descoberta nas proximidades de Itapoá, o bicudinho-do-brejo (Stymphalornis acutirostris) é uma espécie ameaçada de extinção, mas também faz parte da avifauna de Itapoá. Junto com outras espécies, é um grande chamariz para observadores de aves de todo o mundo.
Foto: Edson Ferreira da Veiga
Texto: Augusta Gern
Sábias e rápidas. Ao vermos este animal é inevitável não nos lembrarmos de alguma lenda mística ou das cadeiras de sala de aula. As corujas acompanham a história do homem desde a antiguidade: na cultura grega é sinônimo de sabedoria, em outras culturas é símbolo de ligação com o mundo espiritual. Mas independente da crença ou simbologia, as corujas também marcam presença no município de Itapoá.
Foto: Edson Ferreira da Veiga
Texto: Augusta Gern
Ela não é famosa pelos tons da plumagem ou por estar em extinção, mas sim pelo canto que embala a manhã de muitos itapoaenses. Como um despertador programado, ela ecoa um canto alegre e melodioso ao lado de fora da janela, como se falasse: acorde pois o sol já raiou!
Foto: Edson Ferreira da Veiga
Texto: Augusta Gern
Ave símbolo de Itapoá, a
Maria-catarinense (Hemitriccus kaempferi) é a maior protagonista da diversidade de espécies no município. Ameaçada de extinção e classificada como endêmica regional, ela é o grande chamariz para observadores de aves do mundo inteiro.
Foto: Edson Ferreira da Veiga
Texto: Augusta Gern
Exuberante e inconfundível: o Tangará é reconhecido por suas danças, exibicionismo e cortejo. Em meio ao verde das árvores, os machos transformam-se em grandes dançarinos, as fêmeas são cortejadas e os galhos viram palcos de grandes espetáculos. E pelos belos shows, em muitas regiões do país os adjetivos dançarino e dançador acompanham o nome do Chiroxiphia caudata.
Foto: Edson Ferreira da Veiga
Texto: Augusta Gern